A obra apresenta uma imagem poderosa de uma mão humana segurando um globo; a mão, retratada com detalhes intrincados, contrasta fortemente com o planeta esférico e liso que sustenta. O uso de hachuras cruzadas e o trabalho meticuloso de linhas pelo artista criam uma sensação de profundidade e textura, tornando a mão quase tangível, e o próprio globo irradia uma sensação de solidez.

Considero a composição simples e profunda. O globo, representado com precisão geográfica, torna-se um símbolo do mundo, segurado na palma de uma única mão. O forte contraste entre as linhas escuras da mão e a sombra mais clara do globo atrai o olhar, e a imagem evoca um senso de responsabilidade ou o peso do mundo sobre os ombros. A ausência de cor enfatiza as linhas e as formas, permitindo que o espectador se concentre na interação da luz e da sombra. É uma imagem atemporal, que desperta pensamentos sobre o nosso lugar no mundo.