Nesta obra impressionante, o artista emprega com maestria a técnica pontilhista, preenchendo a tela com pontos de cor meticulosamente colocados. A composição é centrada em dois ciprestes imponentes, cujas formas se estendem em direção a um céu pontilhado de nuvens delicadas e tênues; eles se erguem como sentinelas esmeraldas. O uso da cor pelo artista é notável; os verdes das árvores brilham com um mosaico de azuis e amarelos, criando um efeito vibrante, quase pulsante.

A composição da pintura oferece uma sensação de profundidade e serenidade. O portão sugere um limiar, convidando o espectador a entrar nesta cena tranquila. As colinas distantes e os vastos campos evocam uma sensação de abertura e atemporalidade, fazendo você sentir que está respirando ar fresco. A interação de luz e sombra é tratada com tamanha precisão que parece que o próprio ar está carregado de energia. O impacto emocional geral é de calma e contemplação silenciosa; é um lugar para escapar e deixar a mente vagar.