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A Parábola dos Cegos

Apreciação Artística

Imagine-se transportado para uma cena que encapsula não apenas uma parábola, mas a própria essência da tolice humana. Aqui, um grupo de homens cegos se segue claudicante, sem consciência dos perigos à frente. O líder, com os braços estendidos, avança sem se dar conta das armadilhas que lo cercam—uma poderosa metáfora da tendência humana de vagar sem rumo. O peso emocional é tangível; as expressões vão de confusão a uma confiança inabalável enquanto eles se lançam em um caminho incerto...

A composição magistral de Bruegel direciona o olhar do espectador através dos entrelaçados caminhos que os personagens percorrem. O rico verdor da paisagem os envolve, contrastando bruscamente com sua cegueira, simbolizando a clareza e a verdade que permanecem fora de alcance. Cada elemento da obra, das árvores intrincadas ao vislumbre distante de uma vila, confere à peça uma narrativa complexa. É um lembrete de nossas fraquezas humanas, e talvez um chamado para buscar a sabedoria em vez de seguir cegamente.

A Parábola dos Cegos

Pieter Bruegel, o Velho

Categoria:

Criado:

1568

Gostos:

0

Dimensões:

6000 × 4280 px
1540 × 860 mm

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