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Cavalo selvagem

Apreciação Artística

A obra explode com a energia indomável de um cavalo selvagem; uma tempestade de linhas, a criatura empina-se em desafio, uma silhueta musculosa contra um fundo indefinido e turbilhonante. O uso das técnicas litográficas pelo artista é imediatamente aparente, com cada traço contribuindo para o drama. O jogo de luz e sombra é magistralmente empregado, destacando a forma poderosa do cavalo, e a maneira como a crina e a cauda fluem como se fossem varridas por uma ventania. Quase consigo ouvir o bater dos cascos e o resfolegar da besta, sentir a tensão no ar.

A composição é dinâmica, atraindo o olhar para cima e em torno do cavalo, enfatizando seu movimento. A escuridão atrás do cavalo, criada por uma hachura densa, intensifica o contraste e o impacto geral. Recorda-me a era romântica, uma fascinação pelo sublime e pelos aspectos indomados da natureza. Captura o poder bruto e primordial do animal, um símbolo de liberdade e independência. É um poema visual, um instantâneo de um momento fugaz no tempo, mas que ressoa com uma qualidade atemporal.

Cavalo selvagem

Eugène Delacroix

Categoria:

Criado:

1828

Gostos:

0

Dimensões:

2359 × 2401 px
356 × 262 mm

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