A obra nos transporta para uma tranquila cena de inverno, onde o mundo parece silenciado sob um manto de tons suaves. O artista emprega com maestria uma paleta de cinzas suaves, verdes delicados e toques sutis de marrom, criando uma sensação de calma. A composição é equilibrada, com um rio serpenteando pela paisagem, guiando o olhar para o horizonte. Uma grande árvore, com seus galhos nus, domina o primeiro plano, adicionando um toque de drama e profundidade.

As pinceladas são visíveis, quase como sussurros rápidos de cor, construindo as texturas da casca, da água e das árvores distantes. O jogo de luz e sombra é delicado, sugerindo um dia nublado, onde a luz solar é filtrada, produzindo uma atmosfera nebulosa. A figura de uma pessoa, aparentemente pescando, adiciona um elemento humano, convidando-nos a imaginar a solidão tranquila do momento. É uma cena que evoca uma sensação de paz, convidando-nos a parar e apreciar a beleza do mundo natural.