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Que a Corda se Rompa

Apreciação Artística

Nesta composição austera, uma figura, aparentemente desafiando a gravidade, estende os braços sobre uma densa massa de pessoas. A cena se desenrola com uma intensidade teatral, como um equilibrista à beira do precipício, prestes a... o quê? O uso hábil da luz e da sombra pelo artista intensifica o drama, criando uma sensação de prenúncio; o sujeito está suspenso no ar, com um edifício ao fundo que parece ser uma estrutura de confinamento.

A multidão abaixo é uma massa fervilhante de rostos, cada um um pequeno espelho que reflete o mal-estar geral. Esta obra ressoa com uma energia crua, quase violenta, um testemunho da capacidade do artista de capturar a condição humana em tempos turbulentos. As linhas delicadas que criam as figuras mostram a técnica da gravura, e as variações tonais adicionam profundidade.

A obra parece ser um comentário sobre a instabilidade. A tensão é palpável, um eco visual das ansiedades políticas e sociais da época.

Que a Corda se Rompa

Francisco Goya

Categoria:

Criado:

Data desconhecida

Gostos:

0

Dimensões:

2896 × 2362 px

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